terça-feira, 29 de junho de 2010

MOEDAS DE JOSÉ DO EGITO

O TEXTO A SEGUIR FOI EXTRAIDO DO SITE:
http://cienciadacriacao.blogspot.com/2009/11/as-moedas-de-jose-no-egito.html





As moedas de José no Egito
Posted by Hugo Hoffmann Marcadores: Arqueologia, Biblico, Historia
Segue abaixo a tradução, na íntegra, de um artigo publicado pelo The Middle East Media Research Institute (MEMRI) no dia 24 de Setembro de 2009 em seu Special Dispatch (Despacho Especial) n.° 2561 traz a seguinte descoberta:



MOEDAS DO TEMPO DE GOVERNO DE JOSÉ NO EGITO FORAM ENCONTRADAS [1]



De acordo com reportagem publicada no Diário Egípcio Al-Ahram, por Wajih Al-Saqqar, arqueólogos descobriram moedas antigas do Egito com o nome e a imagem de José Bíblico.












Figura 1 – Moedas egípcias da época de José.



Versículos do Corão que indicam claramente que moedas eram usdas no Egito no tempo de José.



Em um achado inédito, um grupo de arqueólogos descobriu um esconderijo de moedas do tempo dos faraós. Sua importância reside no fato de fornecer provas científicas decisivas refutando a alegação de alguns historiadores que os antigos egípcios não estavam familiarizados com moedas e conduziam seu comércio à base de escambo.



Os pesquisadores descobriram tais moedas quando peneirado através de pequenos artefatos arqueológicos armazenados [os cofres do] Museu do Egito. [Inicialmente] acharam que fossem simples amuletos, mas uma análise mais acurada revelou que as moedas tinham o ano em que foram cunhadas e o seu valor, ou as esfígies do faraó [que governou] no momento de sua cunhagem. Algumas das moedas são comtemporâneas a data em que José viveu no Egito.



Costumava haver um equívoco que o comércio [no Antigo Egito] foi realizado através de permuta, e que o trigo egípcio , por exemplo, foi trocado por outros bens. Mas, surpreendentemente, os versículos do Corão indicam claramente que as moedas eram utilizadas no Egito, na época de José.



O líder da equipe de pesquisadores, Dr. Sa’id Thabet Muhammad, em relação à sua pesquisa arqueológica a respeito do profeta José disse ter descoberto nos cofres da Autoridade de Antiguidades [Egípcia] e do Museu Nacional, muitos amuletos de vários períodos, anteriores e posteriores ao de José, incluindo um que tem a sua esfígie como Ministro da Fazenda da corte do faraó egípcio.



O Dr. Sa’id Thabet acrescentou que ele mesmo examinou os sarcófagos de diversos faraós afim de buscar que tais moedas poderiam ser usadas como amuletos ou outro tipo de ornamentos, e que ele realmente encontrou evidências que tais achados eram realmente moedas utilizadas no antigo Egito. Quando encontraram tais moedas, se depararam com alguns versos no Corão que tratam de moedas que eram utilizadas no Egito na época de José, como este:

“E eles venderam ele (José), por um preço baixo, um número de moedas de prata, eles não atribuíram nenhum valor a ele” (Alcorão 12:20)



Em outro texto diz:

“[Também] Qarun [2] diz sobre o seu dinheiro: ‘Este tem sido dado a mim por causa de um certo conhecimento que eu tenho” (Alcorão 28:78)


OS ESTUDOS REVELARAM QUE AQUILO QUE OS ARQUEÓLOGOS ACHAVAM SER MEROS AMULETOS OU ORNAMENTOS, ERAM NA VERDADE MOEDAS.



Segundo o Dr. Thabet, os estudos são baseados em publicações sobre a III Dinastia, uma das quais afirma que a moeda egípcia da épocada era denominada como deben e possuia o valor de um quarto de um grama de ouro. Esta moeda é mencionada em uma carta escrita por alguém chamado Thot-nehet, um inspetor real das pontes do Nilo. Nas cartas a seu filho, ele mencionou que alugava terras em troca de moedas de deben e produtos agrícolas.



Outros textos desta dinastia e da VI e VII Dinastias mencionam uma moeda chamada Shati, cujo valor foi igual ao deben. Há também um retrato de um mercado egípcio mostrando ser efetuado por permuta, mas um dos vendedores põe a palma da mão para cima, pedindo que o comprador dê um deben em troca da mercadoria.



Estudos realizados pela equipe do Dr. Thabet revelaram que a maioria dos arqueólogos levaram estas moedas como se fossem amuletos, enfeites ou adornos, o que na verdade eram moedas [com objetivo comercial]. Diversas evidências [levam à esta conclusão]: O fato de que muitas moedas foram encontradas em vários sítios arqueológicos, também ao fato de terem o formato ovalado ou arredondado [como as nossas], e ao fato de terem duas faces: uma com a inscrição e outra com uma imagem, assim como as que nós usamos hoje.



O achado também é baseado no fato de que um lado possuía a inscrição do nome do reino EGITO, uma data e um valor, enquanto que na outra face tinha gravada tinha o nome e a imagem de um dos faraós egípcios antigos, seus deuses ou algum símbolo relacionados a estes. Outro fato é que as moedas são de diferentes tamanhos e confeccionadas de diferentes materiais: marfim, pedras preciosas, cobre, prata, ouro, etc.



500 DESTAS MOEDAS FORAM RECENTEMENTE DESCOBERTAS NO MUSEU DO EGITO, ONDE FORAM INICIALMENTE CLASSIFICADAS COMO AMULETOS E ARMAZENADAS EM CAIXAS LACRADAS.


O pesquisador ainda salientou que que as moedas feitas de metais preciosos ou pedras normalmente tinham um buraco nelas, como ornamento de uma mulher, permitindo que elas sejam utilizadas ao redor do pescoço e do peito. Algumas delas, que tinham imagem de deuses ou pequenas orações ou encantamentos foram encontradas entre os pertences da múmia e também colocados sobre o peito, próximo ao coração, algumas delas tinham a forma de escaravelho.



UMA MOEDA TINHA COMO SÍMBOLO UMA VACA, CONFORME O SONHO DO FARAÓ SOBRE OS TEMPOS DE FARTURA E FOME.


Os pesquisadores encontraram moedas de diferentes períodos de cada Dinastia, como também moedas com gravuras especiais que as identificam como sendo contemporâneas a José e seu governo do Egito. Dentre estas, havia uma com a imagem de uma vaca e uma inscrição fazendo referência ao sonho do Faraó sobre as sete vacas gordas e as sete vacas magras, como também os sete talos de grãos secos e verdes e os sete talos de grãos bons. Constatou-se que as inscrições deste período eram geralmente simples, pois a escrita ainda estava em seus estágios iniciais e, consequentemente, houve dificuldade em decifrar a escrita das moedas. Mas a equipe do Dr. Thabet conseguiu decodificar a mensagem contida nas moedas com auxílio de textos hieroglíficos antigos.



O nome de José aparece duas vezes nesta moeda, escrita em hieróglifo: Uma vez com o nome original Joseph, e outra com o nome de batismo dado pelo faraó Saba Sabani, quando ele se tornou o Ministro da Fazenda Egípcio. Há também uma imagem de José, que fazia parte do governo na época.



O Dr. Sa’id Thabet tem convidado do Conselho de Antiguidades do Egito e o Ministério da Cultura [deste país], para intensificar os esforços [para incentivar] o domínio [do conhecimento e] da História do Antigo Egito e da Arqueologia e promover a investigação destas moedas que ostentam o nome de faraós egípcios e seus deuses. Isto, segundo o pesquisador, permitira a correção de equívocos prevalecentes na história do Antigo Egito.



[1] Al-Ahram (Egypt), September 22, 2009.

[2] This is the Koranic name of Biblical Korah.



Fonte: http://memri.org/bin/articles.cgi?Page=archives&Area=sd&ID=SP256109



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NOTA:

De início, prefiro mater-me um tanto cético, até que outros pesquisadores possam ter acesso e realizar seus estudos sobre este assunto, com objetivo de nos oferecer embasamento sobre o achado. Todavia, caso seja realmente confirmado, como até então os argumentos nos têm mostrado, será mais uma evidência que a Arqueologia Bíblica traz à luz da ciência e que confirma um relato Bíblico. O que fortalece as palavras do Dr. Rodrigo P. Silva quando diz que “nunca encontrei nenhuma evidência que tenha sido fruto de pesquisa com rigor verdadeiramente científico que a Arqueologia revelou ser contrariamente ao relato bíblico”.

A Bíblia, no livro de Gênesis 37:28 também traz algo acerca da questãos das moedas:

“Passando, pois, os mercadores midianitas, tiraram e alçaram a José da cova, e venderam José por vinte moedas de prata, aos ismaelitas, os quais levaram José ao Egito.” [RC]

Todavia, vale ressaltar que existem diferenças para o termo "moedas” aplicado acima, outras traduções trazem o seguinte:


RA (Almeida Revista e Atualizada):

“(…) e o venderam aos ismaelitas por vinte siclos de prata”.



NTLH (Nova Tradução na Linguagem de Hoje):

“(…) o tiraram do poço e venderam aos ismaelitas por vinte barras de prata”.



De qualquer forma, sendo uma moeda totalmente bem desenvolvida ou não, este valor de troca comercial que o povo de Israel conhecia poderia muito bem ter sido trago como fator de influência de outros reinos, como o caso do Egito.

A cada vez mais, estudar a Bíblia me fascina, principalmente quando a ciência nos oferece um caminho seguro confirmando as obras do nosso Deus.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

LEVANTARSE TEMPRANO

Referente a la hora de levantarse de la cama, un escritor ha descrito el asunto así:
.El hábito de levantarse temprano es general en Palestina. El clima lo hace una
necesidad la mayor parte del año, siendo tal el calor que los trabajos pesados son opresivos una hora después de la del sol. Al amanecer los trabajadores van al desempeño de sus obligaciones, y los viajeros temprano emprenden su camino".


Muchos pasajes bíblicos indican la costumbre de levantarse temprano que se practicaba en aquellos días. El libro del Génesis menciona una ocasión en que "Abraham se levantó muy de la mañana" (Gén. 22:3). El libro del Éxodo nos dice que: "Moisés se levantó temprano. ( Exo. 34:4). Las Sagradas Escrituras nos dicen que Job .Levantabase de mañana" ( Job. 1:5).







De las gentes que deseaban oír las enseñanzas de Cristo, dice Lucas: "y todo el pueblo venía por la mañana, para oírle en el templo" (Luc. 21:38). Y Marcos dice de Jesús, "y levantándose muy de mañana, aún muy de noche, salió y se fue a un lugar desierto, y ahí oraba" (Marc. 1:35). Otros ejemplos de levantarse temprano en tiempo de las Escrituras, Podrían citarse.

LAS MUJERES MEULEN EL GRANO

El primer sonido que alegra el oído temprano en la mañana en muchos pueblos
palestinos, es el de la molienda del grano. Actualmente, como en los años antiguos, muchas de estas gentes usan molino de mano con este propósito. Un viajero que pasa frente estos hogares humildes oye el ruido del molino de mano en la mañana y en la tarde, Este ruido de la molienda no es precisamente musical, pero así a muchos les gusta dormirse oyéndolo. En la mente de las personas que viven en el Oriente, este ruido lo asocian con el hogar, el confort y la abundancia. Las mujeres son quienes hacen esta tarea, principalmente temprano por las mañanas, requiriéndose algunas veces trabajar hasta el medio día para terminarlo.








Cuando Jeremías lanzó juicio sobre Israel por sus pecados, dijo con referencia a lo que Dios quería de ella: "Y haré que perezca de entre ellos voz de gozo y voz de alegría, voz de desposado y voz desposada, ruido de muelas" (Jer. 25:10). De esto puede inferirse que el ruido de estos molinos de mano es una indicación de actividad y vida, y su ausencia puede ser signo de suma desolación.

Las referencias bíblicas a los molinos de mano son fieles a las costumbres Orientales. El trabajo es de los sirvientes si acaso la familia dispone de ellos; si no, las mujeres lo ejecutan, porque los hombres lo consideran muy humilde, y ellos no ejecutan tareas serviles. La parte del juicio sobre Israel es la destrucción de Jerusalén por el enemigo. "Llevaron los mozos a moler" (Lam. 5:13). Y los filisteos castigaron a Sansón de esa manera, porque se dice de él, "que moliese en la cárcel" (Jue. 16:21).


Aun cuando hay molinos de mano sencillos para usarlos una sola persona, es común
que dos mujeres trabajen en uno juntas. El molino está compuesto de dos piedras de cuarenta y cinco a sesenta centímetros de diámetro. Las mujeres se sientan a él poniéndose la una frente a la otra. La piedra superior se mueve sobre la inferior impulsada por una manija que es halada alternativamente y empujada. Este es el proceso que se sigue, según Anis C. Haddad, en Palestine Speaks:


"La piedra superior da vueltas en derredor de un pivote de madera en el Centro de la de abajo. El agujero de la piedra superior para el pivote está en forma de embudo para recibir el maíz, el que es puesto por ambas mujeres dentro, según se requiere. La harina que va saliendo de entre las piedras se recoge en una piel de oveja puesta bajo el molino".


Job habla de un corazón "fuerte como una piedra, y fuerte como la muela de abajo" (Job 41:24). El Dr. Thompson dice que la piedra inferior del molino no siempre es más dura que la superior pero él ha visto la muela hecha de una lija muy compacta y gruesa, mientras que la piedra superior era de lava, sin duda, porque siendo muy ligera, es más fácil hacerla girar en derredor con la mano.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

BESOS

El texto abajo fue sacado del documento USOS Y COSTUMBRES


Besos. Los huéspedes de los hogares de la Tierra Santa, esperan ser besados al entrar. Cuando Cristo fue invitado por un fariseo, El comentó en esa recepción diciendo: "No me diste beso" (Luc. 7:45). La diferencia entre la forma oriental y la occidental de saludarse, la explica una persona que vivió muchos años en Palestina. "Aquí los hombres se saludan al encontrarse, pero en Palestina en vez de hacer así, ponen su mano derecha sobre el hombro izquierdo del amigo y le besan la mejilla derecha, después, hacen lo contrario: ponen la mano izquierda sobre su hombro derecho, le besan en la mejilla izquierda.


En nuestro país los hombres nunca se besan en la cara; allí puede verse constantemente, pero ved cómo la práctica ilustra las numerosas alusiones de la Biblia, costumbres que no existen para los occidentales. Una vez que uno se hace a la idea de que sus besos corresponden a nuestro sincero apretón de manos entre amigos e iguales socialmente, ¡cómo se aclara esa costumbre que antes estaba velada!" Los ejemplos bíblicos del beso entre los hombres pueden multiplicarse. Jacob besó a su padre (Gen. 27:27). Esaú besó a Jacob (Gen. 33:4). José besó a sus hermanos (Gen. 45:15).






Jacob besó a los hijos de José (Gen. 48:10). Aarón besó a Moisés (Ex. 4:27). Moisés besó a Jetro (Ex. 18:7). David y Jonatán se besaron (1 5am. 20:41). El padre besó al hijo Pródigo (Luc. 15:20). Los ancianos de Mileto besaron a Pablo (Hech. 20:37). Y aun en los tiempos modernos esta costumbre se practica mucho en Oriente.

HOSPITALIDAD

El texto abajo fue sacado del documento USOS Y COSTUMBRES

Disposición Oriental para Agasajar un Huésped

DISGUSTA COMER SOLO

Es una parte de la etiqueta oriental el querer compartir con otros la hospitalidad.
Después que una comida ha sido preparada, se ha oído a un árabe llamar tres veces, desde una parte alta, invitando a los hombres a venir a participar de una comida. Los hombres del desierto no gustan de comer sus comidas solos. Así sentía el patriarca Job en su tiempo: "Y si comí mi bocado solo, y no comió de él el huérfano" (Job 31:17).


Huéspedes que se creyó enviados por Dios. Los orientales creen que la persona que
viene a su casa es enviada por Dios. Así su hospitalidad se transforma en una obligación sagrada. Cuando alguna de estas personas agasajó a occidentales, estaba tan feliz que lloraba lágrima5 de contento porque "El cielo le había enviado tales huéspedes". Cuando Abrahán agasajó a tres extranjeros que eran ángeles, él mostró la misma actitud. Su entusiasmo al recibir sus huéspedes indicaba su creencia, que aquellos a quienes iba a agasajar le habían sido enviados por cl Señor. Se dice que "corrió a su en encuentro. que se apresuró al pabellón de Sara para ordenarle hiciera
el alimento pronto; y que .corrió al rebaño", y "tornó un becerro", y se apresuró a aderezarlo (Gcn. 18:2-7).


CLASES DE HUESPEDES


Amigos como huéspedes. Un amigo es siempre bien recibido y goza de hospitalidad en oriente. Los romanos del tiempo del Nuevo Testamento tenían una señal de hospitalidad entre sus amigos, que consistía en una teja de madera, o piedra, que se dividía por mitad. Cada uno escribía su nombre en uno de tus pedazos, luego los cambiaban entre sí. Con frecuencia éstos eran guardados y entregados de padres a hijos. El presentar una de las partes de la teja garantizaba la hospitalidad de un amigo sincero. Sin duda alguna, el libro de Apocalipsis se refiere a esta costumbre como una de las promesas a los vencedores: "Y le daré una piedrecita blanca en la piedrecita un nombre nuevo escrito’’ (Apoc. 2:17).








Extranjeros como huéspedes. Hay en Oriente un proverbio que dice: "Los árabes
beduinos, actuales. como Abraham, se sentarán a la entrada de su tienda para estar a la expectativa de huéspedes extranjeros. (Gen. 18:1). El Apóstol bajo inspiración, mandó referente a la hospitalidad de este tipo de huéspedes: "No olvidéis la hospitalidad, porque por esto algunos, sin saberlo, hospedaron ángeles. (Heb. 13:2). Y cuando Pablo exhortó a los creyentes romanos a "ser hospitalarios. (Rom. 12:13), se refería a la misma cosa, porque la palabra griega que utilizó por hospitalidad, filoxenía quiere decir .amor hacia los extranjeros..


Véase también "Hospedar Compañeros-Creyentes en los tiempos del Nuevo Testamento.. (Cap. 13). Un rasgo característico de la hospitalidad oriental es que algunas veces se recibe a un enemigo como huésped, y mientras él permanezca en esa relación, está perfectamente seguro y es tratado como un amigo. Hay algunas tribus orientales de los moradores en tiendas que tienen por regla que un enemigo que ha "una vez demostrado o tocado una soga de una sencilla tienda, está a salvo".


PREPARATIVOS HECHOS PARA HIJESPEDES

Entre moradores de tiendas. Si un huésped es acogido por una persona que vive en
tienda, no habrá lugar separado para él, ni esperará que lo haya. La primera sección de la tienda dentro de la morada es por lo general cl cuarto del huésped que le servirá como comedor y recámara. Los hombres comen con los huéspedes en su tienda, donde Abraham agasajó a sus ángeles huéspedes, cuando Sara en el departamento de mujeres adjunto, oyó lo que platicaban. (Gen. 18:1-10).


En las aldeas y ciudades. Si en una aldea no se encuentran cuartos de huéspedes en
comunidad, el huésped es hospedado en una de las casas y como la mayoría de ellas sólo tiene un cuarto sencillo. Ese cuarto le servirá de cuarto de recepción, comedor y recámara. Este mismo cuarto hará las veces de apartamento de recepción de la tienda. En muchas aldeas y ciudades, se provee una cámara pública para huéspedes. El alimento para los hospedados allí, se proporciona por las familias que proveen el cuarto.





Algunas veces se alquila un sirviente para que cuide del cuarto. El alojamiento de una persona puede ser un cuarto superior, o en cl verano la sombra de algún árbol grande puede servir como tal. Este cuarto es el lugar de reunión social para los hombres de la aldea. Al elemento femenino no se le permite ir a estas cámaras que sólo son para los huéspedes.


Así que si un hombre lleva a su familia de viaje, no va a estos lugares públicos de
recepción, sino que espera hasta que alguien le invita a su casa. En el libro de los Jueces se cuenta de un levita que viajaba con su concubina y un sirviente, y cómo fue huésped de un anciano (Jue. 19:15-21). Como muchas familias duermen en los terrados en el verano, a los huéspedes frecuentemente se les da ese lugar para pasar la noche. Saúl fue hospedado una noche en él terrado y por la mañana temprano Samuel le llamó (1 Sam. 9:26).



En las ciudades o donde hay casas de más de un cuarto, construidas en derredor del
patio, el cuarto de huéspedes comúnmente es el último del cortijo. Por regla general este cuarto es más abierto que los otros cuartos familiares. Este correspondería al diván levantado en algunas casas de un cuarto, que sirve como lugar de honor para los huéspedes. En las casas grandes, se provee un buen cuarto bien amueblado cerca de la puerta, para que el huésped no moleste a la familia. Si hay algún cuarto superior, algún huésped, distinguido es alojado en él. Al hombre de Dios se le proveyó un cuarto semejante como lugar de retiro (2 Reyes 4:10).


COSTUMBRES CUANDO UN HUÉSPED ENTRA EN LA CASA

Reverencia. Cuando en un hogar oriental se recibe un huésped, la reverencia entre
huésped y dueño de la casa se manifiesta. Entre los orientales esta reverencia se sujetará sólo a un movimiento de cabeza, pero en Oriente, hay una costumbre más expresiva de saludarse con la cabeza erecta y el cuerpo un poco inclinado hacia delante, levantando la mano al corazón, la boca y la frente. El significado simbólico de esta acción es para decir algo semejante a esto: "Mi corazón, mi voz y mi cerebro están a vuestra disposición".







Pero aquellos que usan esta costumbre muchas veces entran en una reverencia más
completa. No esperan hacerlo sólo a gente de la realeza, sino que cuando quieren expresar gratitud por un favor, y en estas ocasiones en que se encuentran, con frecuencia caen de rodillas, inclinando luego el cuerpo hasta tocar la tierra con su cabeza, y besando la parte baja de la vestidura de la otra persona, o sus pies, y aun el polvo de sus pies. A los que no que no conocen esta costumbre, les parecería que la persona estuviera adorando a otra como se adora a Dios; pero por lo regular esa clase de adoración no se implica en la acción.


Se dice que Cornelio adoró a Pedro: "Y como Pedro entró, salió Cornelio a recibirle; y derribándose a sus pies, adoró" (Hech. 10:25). Por supuesto, Pedro rehusó, porque podía ser una adoración divina. Refiriéndose a los enemigos de la iglesia de Filadelfia, encontramos en el Apocalipsis estas palabras del Señor: "He aquí, yo doy de la sinagoga de Satanás... Yo los constreñiré a que vengan y adoren delante de tus pies. (Apoc. 3:9). Los revisores tienen una nota al margen que explica la palabra adoración’’ en ambos textos: "La palabra griega denota acción de reverencia, ya sea a una criatura o al Creador" Hay muchos ejemplos en la Biblia de esta costumbre oriental de reverencia en varios grados de intensidad (cf. Gen. 18:2, 3; 23:7, 12; Mat. 18 :26; Apoc. 19 :10) ..




CUIDANDO A UN HUESPED DESPUES DE ENTRAR

Al huésped se le da un vaso con agua. Una de las primeras cosas que se ofrece a un
huésped que ha sido recibido, es un vaso de agua. El hacer esto es reconocerlo como
merecedor de una pacífica recepción. Así el ofrecer agua de beber es la manera más sencilla de trabar amistad con una persona. Cuando Eliezer, el siervo de Abrahán buscaba una bienvenida, él lo hacía pidiendo a la doncella que vino al pozo a sacar agua (Gen. 24:17, 18).


"Ruégote que me des a beber un poco de agua de tu cántaro". Y ella respondió "Bebe, Señor mío". Está era la indicación de que era bienvenido como huésped en su hogar cercano. Con esta indicación unida a1 agua ofrecida, la promesa de Jesús adquiere un nuevo significado (Mare. 9:41), "Y cualquiera que os diere un vaso de agua en mi nombre, porque sois de Cristo, de cierto os digo que no perderá su recompensa".

Se sirve comida al huésped. En el Oriente, es un acto muy especial de hospitalidad, el
compartir el pan. Quiere decir mucho más que lo que significa para los occidentales. Es la manera de hacer un pacto de paz y fidelidad. Cuando Abimelec deseaba un pacto permanente con Isaac, la confirmación de ese pacto llegó cuando Isaac "les hizo banquete y comieron y bebieron" (Gen. 26:30).


La expresión "pan y sal" es considerada por un oriental como sagrada se dice: hay pan
y sal entre nosotros, es como si dijésemos .estamos unidos por un pacto solemne". Un
enemigo no .probará la sal. de su adversario a menos que esté listo para reconciliarse con él. En Siria, en algunos distritos rurales, actualmente existe la costumbre que una persona en una misión de importancia, no comerá pan ni sal de sus hospedados, hasta que haya cumplido con dicha misión.

Piensan ellos que el convenio de "pan y sal" no debe considerarse o tomarse en cuenta hasta que la actitud del hospedador sea conocida con respecto a la misión del huésped. Así el siervo de Abraham rehusó comer en la mesa de Labán hasta que hubiera dado a concocer su misión que era la de encontrar mujer para Isaac (Gen. 24:33).

El Dr. Thompson, misionero en Siria, fue en una ocasión huésped de la tienda de un jefe beduino. El jefe mojó un pedazo de pan en alguna miel de uvas y le dio al misionero a comer. Entonces él le dijo: .Ahora somos hermanos. Hay pan y sal entre nosotros. Somos hcrmanos y a liados"'. Cuando los gabaonitas buscaban un pacto de amistan con Israel en los días de Josué, se dice que los israelitas .tomaron de su provisión del camino y no preguntaron a la boca de Jehová. (Jos. 9:11). Una vez que celebraron este convenio o pacto, Israel estaba obligado a guardarlo.


El huésped hecho señor de la casa. Hay por ahí un proverbio oriental que dice: "El
huésped mientras esté en la casa, es su señor". Esto es cierto en el espíritu de la hospitalidad en Oriente. Una de las primeras salutaciones que los hospedadores en Palestina dan a un huésped es decirle, "Hadtha beitak., es decir, "Esta es su casa". Esto es repetido varias veces.


Así el huésped durante su estancia, es Señor de la casa. Y cuando el huésped solicita un favor, al concedérselo su hospedador le dirá: "Ud. me honra". Deben haber existido las mismas costumbres entre hospedados hospedador y huésped en los días de Lot. El hospedador era considerado como siervo, y el huésped como señor. Así Lot habló de sí mismo y de sus huéspedes: "Ahora, pues, mis señores, os ruego que vengáis a
casa de vuestro siervo" (Gen. 19:2).


El huésped no debe esperar estar a solas. Un huésped oriental se creería mal tratado si se lo dejara solo en cualquier momento. No necesita que se le dejo solo por la noche, porque duerme con su ropa puesta. El se siente contento de tener varias personas que duerman con él. Si se lo asignara lugar para dormir en un cuarto superior, entonces algunos de los hijos de la familia dormirán con él para hacerle compañía.


El se sentiría abandonado si se le tratara de la manera que se trata a los huéspedes en Occidente, de la mima manera que un occidental, se sentiría oprimido por las constantes atenciones de un hospedador oriental.



PROTECCIÓN A UN HUESPED


En tierras de Oriente, cuando una persona acepta a otra como su huésped por ese sólo hecho el conviene que a cualquier costo defenderá a su huésped de cualquier posible enemigo durante el tiempo de su estancia con él. El Dr. Cyrus Hamlin, misionero norteamericano en Oriente, fue huésped del Gobernador. Este tomó un pedazo de carnero asado y lo dio al misionero, diciéndole, "Ahora ¿sabe usted lo que he hecho?.

Y contestando a su propia pregunta, dijo: "Por medio de este acto, garantizo con cada gota de mi sangre, que mientras usted esté en territorio mío, ningún mal le sobrevendrá. Por este período de tiempo somos hermanos". El salmista se sentía absolutamente seguro, pues aun cuando tenía enemigos, sin embargo, cuando él sabía que el Señor era su hospedador, decía, "Aderezaras mesa delante do mí, en presencia de mis angustiadores" (Sal. 23:5).




ABUSO DE LA HOSPITALIDAD


Entre las naciones de Oriente se considera como un pecado horrible que cualquiera persona que acepta una hospitalidad se vuelva contra su hospedador ocasionándole algún mal. Este sentimiento se remonta a tiempos muy antiguos, y a él se alude con frecuencia por algunos escritos. El profeta Abdías hace referencia a este pecado en la forma siguiente: "Hasta el término te hicieron llegar todos tus aliados te han engañado tus edificios, prevalecieron contra ti los que comían tu parte, pusieron a lazo debajo ti" (Abd. 7).

El salmista David habla de este terrible mal, "Aun el hombre de mi paz, en quien yo confiaba, él que de mi parte comía, alzó contra mí el calcañal" (Sal. 61:9). Y el Señor Jesús cita este mismo pasaje en los Salmos al tener su cumplimiento en la traición de Judas, el que le entregó, quien además comió a la misma mesa que él (Jn. 13:18).


RENOVACION DE UN PACTO ROTO

Entre los pueblos orientales, cuando un pacto ha sido invalidado, pueden renovarlo los
que antes lo habían concertado, comiendo juntos. Jesús después de su resurrección por lo menos tres veces comió con algunos de sus discípulos, y con toda seguridad lo hizo para renovar el pacto, que había sido invalidado por la falta de lealtad a El durante los días de su pasión (cf. Luc. 24:30; 41-43; Jn. 21:12, 13).

Tenemos el ejemplo de Jacob y Labán consignado en el Antiguo Testamento, cuando sus relaciones estaban resentidas. Reanudaron su amistad comiendo juntos, al mismo tiempo que hacían un juramento. (Gen. 31:53, 54).


LA PARTIDA DEL HUÉSPED

Cuando llega la hora de que el huésped deba irse, un hospedador sirio hará todo lo
posible por retrasar la partida. Le pedirá que se quede a comer una vez más, o esperar hasta la mañana para su partida. En el capítulo 19 de Jueces tenemos el mejor ejemplo en la Biblia de la costumbre de detener a un huésped. El que hospedaba dice a su huésped: "Conforta tu corazón con un bocado de pan, y después os iréis". Después de tomar la comida, le pide que se quede toda la noche, pero el huésped pensó que era tiempo de partir y lo hizo luego. Este es un procedimiento típico de Oriente (Jue. 19:5-10) .


Cuando un huésped se va, la salutación usual es la siguiente el huésped dirá: "Con
vuestro permiso". Y el que lo hospedó dirá: "Id en paz". Isaac debe haber usado tal salutación cuando Abimelec y sus hombres se fueron, después de haber sido agasajados por Isaac con una comida. Las Escrituras dicen: "y ellos se partieron de él en paz" (Gen. 26:31).


Cuando el que hospeda quiere hacer un honor especial a su huésped que se va, irá con él alguna distancia fuera del pueblo. Algunas veces este paseo durará una hora, terminando luego cuando el huésped le ruega no molestarse más. Así caminó Abrahán con sus huéspedes "y Abraham iba con ellos acompañándolos" (Gen. 18:16).

FIESTAS

El texto abajo fue sacado del documento USOS Y COSTUMBRES


POSTURA AL COMER EN LAS FIESTAS
Como ya hemos observado, en ocasiones ordinarias la gente de los tiempos bíblicos se sentaba o se agachaba en el suelo en derredor de una mesa baja a la hora de la comida. En círculos reales o en ceremonias especiales, se proveía de asiento a los comensales algunas veces. El profeta Amós fue el primer escritor sagrado que se refirió a la costumbre de tenderse "sobre sus lechos", al comer (Amós 6:4). Para el tiempo de Cristo, ya la costumbre romana de reclinarse sobre las butacas a la hora de la cena había sido aceptada en algunos círculos judíos. A la mesa romana y los canapés combinados, se les llamó triclinios.


Había tres canapés que eran colocados a los lados de un cuadro; el cuarto lado quedaba abierto, que la servidumbre pudiera entrar a atender a los comensales, posición del huésped era reclinando la parte superior del cue descansando sobre el brazo izquierdo, con la cabeza levantada, y almohadón a la espalda, y la parte inferior del huésped tendiendo hacia afuera. La cabeza del segundo huésped quedaba opuesta pecho del primer huésped, de manera que si él deseaba hablarle secreto sólo tenía que inclinarse sobre su pecho.






Esta costumbre en la mesa del banquete, arroja luz sobre tos pasajes de los cuatro
Evangelios. En una ocasión el apóstol hizo una pregunta a Jesús cuando estaban en esta posición en cena. (Jn. 13:23-25). En la historia del Rico y Lázaro, cuando dijo: "Que murió el mendigo y fue llevado por los ángeles al de Abraham" (Luc. 16:22), sin duda que quiso implicar que él reclinaba sobre su pecho. Esto es muy claro a luz de la descripción hecha por Cristo de la fiesta celestial: "Y vendrán muchos del oriente y del occidente, y se sentarán con Abraham, e Isaac, y Jacob el reino de los cielos" (Mat. 8:11). También la posición de reclinarse en la mesa indica cómo las mujeres podían venir y lavar durante la comida los pies de Jesús (Luc. 7:38).



LUGARES DE HONOR EN LA MESA

Cuando los fariseos eran invitados a un banquete, siempre codiciaban los lugares de
más alta distinción en la mesa. Jesús les condenaba por su orgullo. Refiriéndose a ellos dijo: "Que. . . aman primeros asientos en las cenas" (Mat. 23:6). Cuando Jesús fue huésped en la comida del fariseo, dijo a los demás huéspedes una parábola, al notar cómo los fariseos buscaban los mejores lugares mesa. Aquí damos la parábola habiéndola traducido el Sr. Robertson del Evangelio de Lucas (Luc. 14:8.10). "Cuando por alguien fueres invitado a la fiesta de una boda, no te reclines en el puesto de honor, no sea que otro más honrado que tú esté por él convidado; y que el que te llamó a ti y a él, te diga: Da lugar a éste; y entonces comenzarás con vergüenza a tomar y quedarse en el último lugar. Mas cuando fueres convidado, ve, y, reclínate en el postrer lugar, de manera que cuando viniere el que te invitó, te dirá; amigo, sube más arriba. Entonces tendrás honra delante de todos los que fueron convidados contigo".







En muchos hogares de nativos, un cuarto tiene el piso más alto, siendo en este cuarto donde a los invitados de honor se les asignan lugares, y a los menos honrados en el piso de más bajo nivel. El lugar de honor especial sería a la derecha del patrón, y el siguiente que le sigue en categoría será el de su izquierda. Santiago y Juan solicitaron esos lugares en el reino de Cristo (Marc. 10:35-37). Pero Jesús aconseja a los huéspedes tomar el último lugar. ¿Dónde quedaba colocado ese lugar? Era en el piso de nivel bajo y muy cerca de la puerta. El huésped que tomaba ese lugar humilde, podía ser invitado por el dueño de la casa a tomar un mejor lugar y lejos de la Puerta.




ALIMENTO Y AGASAJO EN LOS BANQUETES


El profeta Amós, no obstante haber denunciado la glotonería a excesos pecaminosos,
nos ha dado la descripción de la comida, bebida y otras costumbres orientales en los
banquetes. Así lo describe él: "Duermen en camas de marfil. . . y comen los corderos del rebaño, y los becerros de en medio del engordadero; gorjean al de la flauta e inventan instrumentos músicos, como David; beben vino en tazones, y se ungen con los ungüentos más preciosos" ( 6:4-6).


En la carne que se come en estas cenas, se incluyen los mejores corderos del rebaño y los becerros engordados. El vino en las fiestas se consideraba como algo de lo más importante. El tocar en instrumentos de cuerda era otra actividad, y los huéspedes evidentemente competían unos con otros al ungirse los cuerpos con los mejores ungüentos. El baile era otra parte del entretenimiento en aquellas fiestas. Cuando el Hijo Pródigo volvió al hogar, su padre hizo fiesta, y música y baile (Luc. 15:24, 25). El baile era una diversión de las mujeres hebreas y las señoritas, especialmente cuando estaban contentas.


Los hombres también participaban, como cuando danzó al traer el arca a Jerusalén (2 Sam. 6:14). Pero con frecuencia era actividad del sexo femenino (cf. Jer. 31:4). No hay ninguna referencia en la Escritura que los judíos bailaran con mujeres, como es ahora la costumbre en Occidente. Tampoco algo que indique que hubiese bailes públicos de mujeres, hay en algunos lugares de Oriente en la actualidad. El baile de la hija de Herodías (Mat. 14:6), delante de los hombres en un banquete sensual, fue la clase de baile introducido entre los judíos la influencia corrompida de los griegos.


MOJAR EN EL PLATO Y DAR LA SOPA


Debemos guardar en la mente la costumbre del comer oriental para poder entender el
significado de las palabras y hechos de Jesús con relación a Judas Iscariote durante la Ultima Cena. En la narración de Marcos se lee: "Díseles Jesús: De cierto os digo que uno de vosotros, que come conmigo, me ha de entregar. Entonces ellos comenzaron a entristecerse y a decirle cada uno de por sí: ¿Seré yo? y otro, ¿Seré yo? Y él respondiendo les dijo: Es uno de los doce que moja conmigo en el plato" (Marc. 14:18-20).


Algunas personas piensan que Judas estaba en posición de mojar al mismo tiempo con Jesús en el plato, y que por eso fue señalado como cl traidor. Pero esto difícilmente pudo ser, ya que los otros discípulos no descubrieron quién era el traidor por las palabras de Jesús. Ya que todos habían estado comiendo del mismo plato grande, las palabras de Jesús "el que moja conmigo en el plato" no identificaba a ninguno de ellos; todos ellos al igual que Jesús, habían estado mojando la sopa en el plato con él. Jesús sólo les informaba que uno dc ellos que comía con El vendría a ser el traidor.



Cristo, al dar la sopa a Judas, lo hacía con cierta costumbre oriental que aún se observa en los tiempos modernos. Juan reporta el hecho en la forma siguiente: "El entonces recostándose sobre el pecho de Jesús, dísele: Señor, ¿quién es? Respondió Jesús Aquel es, a quien yo diere el pan mojado. Y mojando el pan, diólo a Judas Iscariote" (Jo. 13:25, 26). ¿Qué se da a entender por "la sopa"? Es la migaja más sabrosa del pan que se sirve en una fiesta. Puede servirse en la "cuchara de pan", pero más frecuentemente lo toma él del plato con su pulgar y otro dedo, dándole directamente a uno de los huéspedes.



Pero ¿por qué se da la sopa a uno de los huéspedes? Un nativo residente en las tierras bíblicas dice que ciertos pueblos allá tienen la costumbre de dar la sopa en la actualidad, y describe el acto de manera siguiente: .Para ellos es una muestra de especial respeto que el dueño de fiesta dé a los huéspedes algunas porciones de lo que tiene delante o insiste en poner bocados o sopas en sus bocas con su propia mano. Esto lo han hecho conmigo en varias ocasiones, cuando ciertamente intención era honrar y manifestar buena voluntad".


El significado de lo que Cristo hizo entonces era ciertamente tender su mano y amistad
al mismo que iba a traicionarlo. El se ha descrito como si Cristo dijera al traidor:
"Judas, mi discípulo, te tengo piedad infinita. Tú has probado falso, tú has desertado de mi corazón; pero no te trataré como enemigo, porque no he venido a destruir, sino a cumplir. Aquí está mi sopa de amistad, y lo que haces, hazlo pronto".

SALUTACIONES




El texto abajo fue sacado del documento USOS Y COSTUMBRES


Salutaciones. Cuando un árabe entra a la casa o a la tienda de un beduino, las
salutaciones son como ésta: el amo de la posada dirá: .Salam Alakum., que quiere decir "Paz sea contigo". El huésped responderá con las palabras: "Wa alakim es-salam", que quiere decir "Paz sobre ti''. Sabiendo que estas costumbres árabes datan de siglos atrás, qué significativas son entonces las instrucciones de Jesús a sus discípulos, que serían alojados en ciertos hogares. En cualquiera casa donde entrareis, primeramente decid: Paz sea a esta casa, si hubiere allí algún hijo de paz, vuestra paz reposará sobre él; y si no, esta, volverá a vosotros’’ (Luc. 10:5. 6).

QUITARSE EL CALZADO

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Quitarse el calzado. Al entrar a una casa como huésped, éste debe hacer como todos
los orientales, quitarse sus zapatos, botas o sandalias antes de entrar a su cuarto. Esto es necesario, ya que ellos se sientan en una estera, alfombra o diván, colocando los pies debajo, y el calzado estropearía el diván o los lienzos, y haría un asiento muy molesto. La idea de contaminación del calzado los llevó a la costumbre de quitárselo antes de entrar a los lugares sagrados. Así en la Zarza ardiendo, el Señor dijo a Moisés: "quita tus zapatos de tus pies, porque el lugar en que tú estás, tierra santa es" (Ex. 3:5).


LAVANDO DE LOS PIES

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Lavado de los pies. Después de la reverencia, el saludo y el beso al huésped oriental se le ofrece agua para lavar sus pies. Si se usan sandalias, necesariamente se necesita lavar los pies, pero con frecuencia se hace también con los que usan calzado. Un sirviente ayudará al huésped poniéndole el agua sobre sus pies y sobre una Jofaina de cobre, frotando los pies con las manos y secándolos con una toalla.



Cuando el Señor y sus discípulos estuvieron juntos, el Salvador tomó cl lugar del sirviente, lavando los pies a los discípulos, lo que ellos mismos habían desdeñado hacer por considerarla una tarea humillante. Juan nos dice: "Levántase de la cena, quitase su ropa, y tomando una toalla, ciñóse. Luego puso agua en un librillo y comenzó a lavar los pies de los discípulos, y a limpiarlos con la toalla con que estaba ceñido. (Jn. 13:4, 5). Pablo dio como recomendación de una viuda: "si ha lavado los pies de los santos" (1 Tim. 5:10). Esta costumbre también era común en los días del Antiguo Testamento (Gen. 18:4; 19:2; 23:32; 1 5am. 25:41, etc.).

quarta-feira, 19 de maio de 2010

INVITACIONES PARA BANQUETES

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En algunas partes de Oriente la costumbre de invitaciones dobles a un agasajo se ha
observado, algún tiempo antes de verificar la fiesta, se envía una invitación; y luego, cuando se acerca la fecha, se envía un sirviente, esta vez para anunciar que todo está listo. Hay algunos ejemplos de esta costumbre en la Biblia. El rey Asuero y Amán fueron invitados por Esther a una fiesta, y cuando todo estuvo preparado los chambelanes del rey fueron a traer a Amán (Esther 5:8; 6:14).

Otro ejemplo tenemos en la parábola del casamiento del hijo del rey: "El reino de los cielos es semejante a un hombre rey, que hizo bodas para su hijo, y envió sus siervos para que llamasen a los llamados a las bodas" (Mat. 22:2, 3) También parábola de la gran cena tiene esta doble invitación: "Un hombre hizo una grande cena, y convidó a muchos. Y a la hora de la cena envió a su siervo a decir a los convidados: Venid, que está todo preparado" (Luc. 14:16, 17).



SE OBLIGA A LOS HUESPEDES A VENIR


Las palabras de Cristo, deben entenderse desde un punto vista oriental, cuando se
refiere a la parábola: "Y dijo el señor a su siervo: Ve por los caminos y por los vallados y fuérzalos a entrar para que se llene mi casa" (Luc. 14:23). Una breve y concisa invitación estilo americana y la pronta aceptación de ella se consideraría en Oriente, como poco digna. En Oriente el invitado no debe aceptar de inmediato, sino que se espera de él que rechace la invitación. Deben urgirle a que acepte, aunque él desde el principio haya pensado aceptar, debe conceder a la persona que lo invita privilegio de que "le compela a aceptar". Fue así seguramente Lidia como debe haber hecho, y Pablo y sus compañeros deben haber aceptado la invitación de su hospitalidad. "Si habéis juzgado que yo sea fiel al Señor, entrad en mi casa, y posad: y constriñónos. (Hech. 16:15).


Cuando uno de los fariseos invitó a Jesús a su casa a comer, el Salvador no aceptó de
inmediato la invitación, aunque finalmente fue: "Y le rogó uno de los fariseos, que comiese con él" (Luc. 7:36). Todo esto era guardar las costumbres orientales.


POR QUE LA EXCLUSION DE UNA FIESTA ERA CONSIDERADA COSA TERRIBLE


Los banquetes antiguos se celebraban por lo regular por las noches, y en habitaciones
brillantemente iluminadas, y cualquiera persona a quien se excluía de la fiesta, se decía de ella "que había sido arrojada de la luz a las tinieblas de afuera" en la noche. En las enseñanzas de Jesús, tal expresión venía a ser semejante al día del juicio. "Mas los hijos del reino serán echados a las tinieblas de afuera" (Mat. 8:12) - "Atado de pies y de manos tomadle, y echadle en las tinieblas de afuera" (Mat. 22:13). "Y al siervo inútil echadle en las tinieblas de afuera: allí será el lloro y el crujir de dientes" (Mat. 25:30).


La expresión de "las tinieblas de afuera" toma un nuevo significado, cuando se piensa en el miedo que los orientales tienen a la oscuridad de la noche. En Oriente la lámpara se mantiene encendida toda la noche. El dormir en la oscuridad como los occidentales hacen, viene a ser una experiencia terrible para los orientales.
Por causa de este miedo a la oscuridad, cl Señor no podía haber escogido palabras más apropiadas que "las tinieblas de afuera" para representar el castigo futuro para los injustos.

LAVARSE DESPUES DE COMER

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Después de una comida típica oriental, el lavarse las manos es sentido esencial. Si hay algún sirviente, él es el que trae la del agua y la jofaina, poniendo el agua sobre las manos de los participaron de la comida. Sobre los hombros, el sirviente se una toalla para que se sequen las manos. Se hace esto entre cuando no hay sirviente que lo haga. Que esto de derramar él en las manos se usó en tiempos antiguos, ya se ha visto al tratar lo concerniente a lavarse las manos antes de comer.



USO DE LA MANO EN VEZ DEL CUCHILLO, TENEDOR O CUCHARA

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Puede decirse en general, que los árabes cuando comen no usan cuchillos, tenedores,
cucharas, platos ni servilletas, cosa considerada como esencial para los occidentales. Pues dicen: "¿Para qué necesita el hombre una cuchara cuando Dios le ha dado tantos dedos?"

Panes tan gruesos como una gruesa franela, hacen la vez de cucharas, hasta cierto punto. Un pedazo de este pan se dobla en forma permita poner en él algo de alimento.
Usan el pan para sacar el líquido de cualquier plato, tal como sopa, salsa o jugos. Todo pedazo de pan que así se usa, se come el alimento que contiene.









Usualmente se sirve la carne en un plato grande y sencillo, y comen tomándolo con los
dedos. El caldo se sirve en un plato separado y se usa para humedecer el pan. Este método de comer es limpio, como se puede suponer.

La invitación hecha por Booz a Ruth para comer con sus trabajadores, indica que esta
misma costumbre se usaba en aquellos días: "Y Booz le dijo a la hora de comer: Allégate aquí, y come del y moja tu bocado en el vinagre" (Ruth 2:14). En la Ultima Cena Jesús dijo a sus discípulos, "El que mete la mano conmigo en el plato, ése me ha de entregar" (Mat. 26:23) Aun más, él habló de meter cierto pedazo de la comida llamada pan mojado" en el plato (Juan 13:26). Baste decir, que la mayoría de las
costumbres orientales actualmente se refieren a la comida de antaño, no sólo en los días de nuestro Salvador, sino en la era del Antiguo Testamento.

ORANDO A LA HORA DE LAS COMIDAS

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Antes de principiar a comer, los árabes y cada persona que los acompaña repiten ante
el dueño de la casa algunas palabras de gratitud como .En cl nombre de Dios", o "Alabad a Alá", o "Dios sea alabado.. Lo judíos tenían el hábito, en los días del Antiguo Testamento, dc orar a la hora de las comidas, y si estaba presente algún profeta, se esperaba que él lo hiciese. Con referencia a Samuel, cuando Saúl comía el sacrificio con él, decía: "él haya de bendecir el sacrificio, y después comerán los convidados" (1 Sam. 9:13).


En relación con el milagro de Jesús cuando aumentó a las cinco mil personas nos dice
Juan: "Y tomó Jesús aquellos panecillos, y habiendo dado gracias repartió a los discípulos. (Juan 6:11). Y en lo que respecta a la alimentación de los cuatro mil, Mateo con cuidado incluye la bendición en su historia. "Tomando los siete panes y los peces, haciendo gracias" (Mat. 15:36).



El Dr. Edersheim da a entender que Cristo puede haber hecho una oración dc gracias
extemporánea, o puede haber usado la fórmula de los judíos en su tiempo como acción de gracias por la comida. Esta es la fórmula: "Bendito tú Jehová nuestro Dios, Rey del mundo, que haces que brote el pan de la tierra., Era costumbre entre los judíos de aquellos días, hacer una segunda oración de gracias al terminar la comida. Para ello se basaban en Deutoronomio 8:10. "Y comerás’ y te hartaras, y bendecirás a Jehová tu Dios, por la buena tierra que te habrá dado". Al decir estas oraciones, era costumbre que los huéspedes lo hicieran en voz alta, y el resto decía, Amén, o repetían algunas palabras de la oración.

terça-feira, 18 de maio de 2010

HUEVOS

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Entre el tiempo de Elías y el tiempo de Cristo, se introdujeron las aves domésticas y el
uso diario de los huevos en Palestina. En Antiguo Testamento hay algunas referencias a lo que pudiera ser el huevo de una gallina, y ésta se encuentra en el libro de Job "¿Habrá gusto en la clara del huevo?" Pero, en el texto amerita ser revisado se traduce así: "¿Habrá gusto en el jugo de la verdolaga?.


Es dudoso que se refiere a un huevo. Pero sabemos que el uso del huevo entre los
galileos en derredor del lago, era muy común en tiempos de Cristo, porque Jesús habla de um hijo que pide un huevo a su padre (Luc. 11:12).

CARNE

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Carne: cuándo se come carne, y de que clase. Por regla general los caracteres bíblicos, como los orientales en los tiempos modernos, no comen carne sino en ocasiones especiales. Se servía carne sólo cuando se bacía una fiesta o se recibía a un huésped. Los ricos y reyes siempre disfrutaban de ella. La provisión diaria de carne de casa del rey Salomón se da en lãs Escrituras. Para el menú del se mencionan cuatro clases de carnes: carne de vaca, carne de carnero, carne de caza, y carne de aves (1 Reyes 4:23).

Abrahán sirvió carne de ternera a sus huéspedes (Gen. 18:7). Al huésped de Gedeón se le proveyó de un cabrito (Jue. 6:19) – El pescado era un artículo muy usado como alimento en las costas de mar de Galilea, en los dia de Jesús. Cristo se refirió al pescado cuando habló del hijo que pide a su padre un pez (Luc. 11:11). La Escritura implica que los moradores de las costas vivían casi siempre alimentados
de pescado.



Cómo se guisaba la carne. El método de preparar la carne ha sido descrito así:
"Asarla en arador es quizá el método más antiguo de cocinar carne, y es menos común entre los israelitas que hervida, solo los ricos y las clases acomodadas usan la carne azada, como es costumbre el Oriente". Cuando el pueblo traía las ofrendas, los sirvientes de los hijos de Elí le decían: "Da carne que ase para el sacerdote, porque no tomará de tí carne cocida, sino cruda" (1 5am.2:15).


Cuando la carne cocida estaba lista para servirse, se dividía pequeños pedazos, y se
preparaba un caldo para servirlo con ella preparado con verduras. Este caldo se usaba en dias de Gedeón de Isaías.

PRODUCTOS LACTEOS

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Leche. En los tiempos bíblicos se consideraba a la leche, no sólo como algo que se
añadía al alimento al cocinarlo, sino que se consideraba como un alimento substancioso em todas las edades niños eran alimentados con la leche materna (Isa. 28:4) - No sólo usaban la leche de vaca los hebreos, sino también la de la oveja (Deut. 32:14), leche de cabra (Prov. 27:27), y sin duda también la de camella (Gen. 32:15). A la Tierra Prometida se le llamaba también "tierra que fluye leche y miel" (Ex. 3:8; 13:5; Josué 5:6; Jer. 11:5).

Lo anterior indica que las tierras de pasto producían leche en abundancia. La forma de leche que continuamente usan los árabes, actual mente le llaman con una palabra leben que quiere decir "blanco –algo semejante a lo que nosotros llamamos requesón". Para prepararlo ponen leche en una sopera agregándole fermento, el que principia a trabajar. La cubren con un lienzo caliente, y luego que reposa por espacio de un día. Entonces está listo para servirlo. A los árabes les gusta mucho.


Ellos dicen de él que "hace que un hombre enfermo se vuelva sano". Si tienen dinero sólo para un plato, lo regular lo toman. Es casi seguro que Abrahán dio de esta leche a sus huéspedes (Gen. 18:8), y también Jael dio de ella a (Jue. 4:19; 5:25). Mantequilla. Generalmente están de acuerdo los eruditos de Biblia, que en la mayoría de los casos en que la palabra "mantequilla" aparece en nuestra traducción, no quiere decir la clase de mantequilla conocida por los occidentales, sino más bien la palabra .requesón..


Hay dos pasajes que se refieren a la mantequilla, pero ellos lo hacen en forma diferente de la usada por aquellas gentes que viven fuera de las tierras de Oriente. El primer pasaje que menciona la "mantequilla de vaca" (Deut. 32:14), el segundo pasaje se refiere al proceso de hacer la mantequilla, "el que exprime la leche sacará manteca" (Prov. 30:33). El método usado en el tiempo de Biblia es sin duda alguna el mismo que usan los árabes el día de de hoy.


El Dr. Thompson al describir el proceso del que resulta la mantequilla, lo hace en la
forma siguiente: ¿Qué están batiendo y sacudiendo esas mujeres con tanto celo en esa grande bolsa suspendida en ese tripié? Realmente es una botella y no una bolsa, hecha de la piel de um pequeño búfalo. Está llena de leche y esa es la manera de batirla. Cuando la mantequilla está hecha, la sacan y la hierven, poniéndola luego en bolsas de cuero de cabra. En invierno parece miel, en verano parece aceite. Esa es la única clase de mantequilla que tienen en ese país".


En lo concerniente al pasaje de Proverbios 30:33, que dice: "Ciertamente el que exprime la leche sacará manteca; y el que recio se suena las narices, sacará sangre", el Dr. Thompson señala el hecho de que la palabra "batir" y la palabra "sonar" son la misma en hebreo. El dice: .Es el batir la leche que hace la mantequilla, en la misma forma en que las mujeres aprietan y baten la leche en esa bolsa de cuero. No existe ninguna analogía entre el batir la leche y el sonar la nariz hasta que sale la sangre, pero en la operación de los nativos la comparación es casi natural y enfática".


Suero de Manteca. No se menciona en la Biblia, pero sin duda que se usaba, porque ya se ha mencionado el proceso de batir, como queda referido. Queso. A los árabes de Palestina les gusta mucho el queso. Siempre lo llevan consigo. Su queso es parecido a las rebanadas que se usan en el Occidente, sólo que más gruesas y más grandes, son tan gruesas como la mano de un hombre. Se encuentran apiladas en los
mercados. El padre de David le dio diez quesos para llevarlos al capitán del ejército (1 Sam. 17:18). Al rey David también le regaló algunos quesos Barsillai (2 5am. 17:29).

V E R D U R AS

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Las dos clases de verduras usadas en tiempos bíblicos eran las habas y la lenteja. El
profeta Ezequiel menciona ambas en un versículo (Ezeq. 4:9). Las habas se ncluyeron en los artículos alimenticios que los amigos de David le trajeron cuando él iba huyendo de Jerusalén, por causa de la rebelión de Absalón (2 5am. 17:28) – El caso bíblico más notorio del uso de la lenteja fue, por supuesto, cuando Esaú vendió su primogenitura por un plato de lentejas con pan (Gen. 25:33 y 34).


El Dr. Thompson dice haber sido invitado a una comida de lenteja encontrándola muy
sabrosa con su "fragancia apetitosa y con mi gusto substancioso, que para un hambriento há de haber sido mucha tentación". Al comer este platillo, el Dr. Thompson hizo lo que los que lo hospedaban hacían, doblando una parte del pan para que le sirviese de cuchara, sumergiéndola luego en el plato. El cree que Esaú sin duda usó la misma clase de cuchara de pan al comerse el potaje de lenteja.


La dieta de los israelitas en Egipto incluía las siguientes verduras: puerros, cebollas y
ajos (Núm. 11:15) - En Palestina probablemente se usaron la mayoría de ellos. El profeta Isaías menciona "el jardín de pepinos" (Isa. 1:8). También se usaban los guajes como lo sugieren los pasajes bíblicos (Jonás 4:6-10; 2 Reyes 4:39). Las legumbres que deseaban Daniel y sus compañeros para su comida cuando estaban presos, eran probablemente verduras (Dan 1:12).


La palabra quería decir originalmente "algo que se siembra" lo que incluía semillas comestibles que se cocinan, tales como lentejas, babas, chícharos, etc. Era una dieta sencilla de verduras que ellos deseaban en vez del alimento rico y bien sazonado de la mesa del rey.

PAN

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Pan, el principal alimento. Se ha estimado que en el Oriente, tres cuartas partes del
pueblo se alimenta de pan o de los productos manufacturados con harina de trigo o cebada. Es incuestionablemente el principal alimento en el Oriente. En la Biblia se usa con frecuencia la expresión tal como "comiendo pan" mientras que los occidentales dicen: "tomando la comida".


Cuando en la Biblia se dice: "los egipcios no pueden comer pan con los hebreos" (Gen. 3: 31, 32), quiere decir que ellos no podrán tomar su comida juntamente con ellos. (Véase también Gen. 37:25; Ex. 2:20; I Sam. 28:2225). La santidad del pan. Los palestinos han sido enseñados a creer que el pan tiene um significado místico y sagrado. En algunos lugares se tiene tanta reverencia hacia el pan que no son capaces levantarse para saludar a un huésped, si están partiendo el pan, juntos, sino que se espera hasta que han terminado para hacerlo. Tal es su actitud hacia el pan.


Puede decirse que esta actitud del pueblo hacia el pan es esencialmente religiosa. Todo acerca del pan, desde que se siembra la semilla basta que se amasan las tortas es hecho en el nombre de Dios. Los orientales sienten la importancia de la petición en la Oración del Señor: "Danos hoy nuestro pan cotidiano" (Mat. 6:11) - Es a los hombres que realmente aprecian el valor del pan, a quienes primero les dijo Jesús "Yo soy el pan de vida" (Jn. 6:35).



Como ésta es la actitud sagrada del pueblo en relación al pan de vida, de allí que del
Oriente viene la costumbre universal de partir el pan y no de cortarlo. Una persona que há vivido en Palestina dice acerca de los nativos del país: "Ellos nunca usan el cuchillo para cortar el pan, y piensan que es absolutamente malvado el cortar el pan, sino que siempre deben partirlo con sus dedos". El cortar el pan, se piensa que es como Cortarse la vida uno mismo.


La costumbre de partir el pan en vez de cortarlo, se encuentra a través de las Escrituras. Em Lamentaciones 4:4 leemos: "Los chiquitos pidieron pan, y no hubo quien se lo partiese". He allí la expresión de "partir el pan" vino a ser el tomar de una comida todo lo que ésta incluyere. Porque Cristo partió el pan cuando instituyó la ordenanza de la Cena del Señor, la expresión vino a referirse a la ordenanza (Mat. 26:26). "Y comiendo ellos, tomó Jesús el pan y lo bendijo, y lo partió y dio a sus discípulos". Así leemos en Hech. 20:7 "Y el primer día de la semana, juntos los discípulos a partir el pan, Pablo les enseñaba".



Clases de Pan que se usaban. Dos clases de pan se usaban en los días en que los
eventos bíblicos tuvieron lugar: pan de trigo, y pan de cebada. Ambos se usan aún en
Palestina. Hay entre ellos la siguiente distinción: el pan de cebada es usado por las clases pobres, siendo que sí una familia podía adquirir pan de trigo se consideraba haber llegado a um buen lugar en la escala social.


Tanto en los días del Antiguo Testamento, como en los del Nuevo, había la misma
distinción. Cuando el "pan de cebada que rodaba hasta el campo de Madián" en el sueño del soldado madianita (Jueces 7:13), era una indicación de que el enemigo despreciaba a Israel, como la gente más favorecida que comiendo el pan de trigo despreciaba al que comía pan de cebada, y así Dios iba a usar a los despreciados israelitas del ejército de Gedeón para vencer a los orgullosos madianitas. El joven que tenía cinco panes de cebada y los dio a Jesús, y vio que se multiplicaban para alimentar a cinco mil gentes (Jn. 6:9), debe haber pertenecido a la clase más pobre, pero su contribución humilde hizo posible aquel milagro, y la multitud quedo satisfecha con esa clase de pan.



Forma de los panes. En la Tierra Santa, donde prevalecen las viejas costumbres, el pan se elabora en tres formas. Primero, hay los panes pequeños que algunas veces se parecen a los biscuits de Norteamérica. Esta es la clase de pan que el joven tenía y los dio a Jesús.


Segundo, hay panes más grandes, casi tan pesados como los panes de Occidente, pero redondos en vez de rectangulares. Los Díez panes que Isaí envió con David al campo de Israel, eran probablemente de esta forma (1 Sam. 17:17). Tercero, hay los panes delgados como papel. Estos son semejantes a los hojaldres americanos, sólo que más grandes, redondos y muy delgados. Algo más delgado que la tortilla, pero empleada en forma semejante.


Cuando le sirvieron estos panes a un occidental, éste pensó que eran servilletas y principió a usarlos como tales. Esta clase de pan se usa en lugar de los cubiertos que usan los occidentales. Los orientales hacen con ese pan, cuchara - usándola para sopear los alimentos y las salsas. Este pan es bastante flexible, y los hombres lo doblan y lo ponen en su bolsa o morral, llevándolo con ellos, para comerlo cuando lo necesitan.


Cocimiento del pan. El método más primitivo para cocer el pan era el de poner los panes sobre piedras calientes. Un ejemplo escritural de esto es la experiencia de Elías (1 Reyes 19:6) "He aquí’ asa cabecera una torta cocida sobre las ascuas". Otro método sencillo de cocerlo, es cavar en la tierra un hoyo de un metro y medio de
profundidad, y de un metro de diámetro. Después de calentar esta especie de horno, la masa se extiende hasta quedar del grueso de un centímetro, entonces se golpea sobre las paredes del horno donde instantáneamente se cuece.


Algunas veces se usa como horno un gran cántaro de piedra. En el fondo de éste se
hace un fuego entre algunos pedernales, los cuales retienen el calor. La masa se pone sobre ellos y rápidamente se cuece. Otras veces la masa se extiende hasta quedar muy delgada poniéndose en la parte exterior del cántaro caliente donde se cuece. Piensan muchas personas que fue este horno-cántaro al que se - -en Lev. 2:4, donde dos clases de pan sin levadura tenían que cocerse Los panes de harina fina se cocían dentro del horno-cántaro, y obleas se cocían sobre el exterior de él.


Otro tipo de horno sencillo es una grande vasija de tierra, en que se pone el
combustible, y cuando ya la vasija está caliente, panes se ponen sobre el exterior de ella para cocerlos. En los tiempos bíblicos, cuando el pan se cocía individualmente por cada familia, algunos métodos como los ya descritos fueron probablemente usados en los hogares judíos. Con frecuencia y en la actualidad, como en los días de las das Escrituras, el pan se cocía ya en horno semi-público, o en horno de un panadero público.

Hay pueblos que tienen varios de tos hornos. El tipo de estos hornos consiste en un tubo grande tierra, de como um metro de diámetro, y de uno y medio de largo Se hunde en la tierra en medio de la barraca. Lãs mujeres se turna para cocer su pan. El combustible se arroja dentro del tubo, y cuan do éste se calienta con el fuego, y oleadas de humo y lenguas de fuego salen del pozo, la barraca, sin chimenea, principia a aparecer como un cráter activo. Malaquías debe haber visto un horno
semejante, cuando escribió las siguientes palabras, "He aquí, Viene el día ardiente como um horno; y todos los soberbios, y todos los hacen maldad, serán estopa" (Mal. 4:1).


Otro tipo de horno oriental es una bóveda larga hecha de piedra parecida a una media
caldera de ferrocarril con pavimento de piedra, hacia la mitad, y una tira larga y angosta a cada lado para leña. Todas las noches se saca la ceniza, y con mucha frecuencia los niños de lãs familias pobres traen un pedazo de hojalata, para llevar en ella a su casa algunas de las brazas del fuego con las que encienden la lumbre en su casa para hacer la cena. Oseas hace mención de "horno encendido por el hornero" (Oseas 7:4) - Esto indica que algunas gentes traen su pan al hornero para que se los cueza. La ciudad de Jerusalén tenía su calle de los panaderos em tiempo de Jeremías (Jer. 37:21).

MESA

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Mesa. En muchos casos la costumbre árabe parece indicar a los occidentales que ellos no necesitan de mesa para servir su comida. En la actualidad, una estera extendida sobre el suelo les sirve de mesa. Este es el caso especialmente en la tienda árabe. Esta es la primitiva mesa semítica de los tiempos del Antiguo Testamento, porque la palabra hebrea Shool-khawn, se traduce "mesa", y como lo indica su raíz, una estera de piel o de cuero extendida sobre el suelo.


Teniendo en vista esta clase de mesas podemos entender lo que el salmista dice de sus enemigos, "que su mesa sea lazo delante ellos". Lo que quería decir David era, "que sus pies sean enlazados en ella", pues está extendida en el suelo. Si los árabes fueran a usar por mesa algo que no fuese estera, entonces usarían um banquillo poligonal de unas catorce pulgadas de altura en derredor del cual se sentarían los que participa de la comida. Mesa.

En muchos casos la costumbre árabe parece indicar a los occidentales que ellos no necesitan de mesa para servir su comida. En la actualidad, una estera extendida sobre el suelo les sirve de mesa. Este es el caso especialmente en la tienda árabe. Esta es la primitiva mesa semítica de los tiempos del Antiguo Testamento, porque la palabra hebrea Shool-khawn, se traduce "mesa", y como lo indica su raíz, una estera de piel o de cuero extendida sobre el suelo. Si los árabes fueran a usar por mesa algo que no fuese estera, entonces usarían um banquillo poligonal de unas catorce pulgadas de altura en derredor del cual se sentarían los que participa de la comida.

POSICION QUE ASUMIAN AL COMER

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De acuerdo con la costumbre general de los árabes la posición más usual al comer era
sentarse derecho en el suelo a la mesa baja con las piernas ya sea dobladas bajo el cuerpo, o hacía atrás como si fueran a arrodillarse. Ya sea en la tienda en el desierto de los beduinos, o en la casa sencilla de un campesino, ésta debería ser posición de los que tomaban su comida.


Debemos tener la seguridad que ésta era la posición de la gente en general en los días de la Biblia, en la mayoría de los casos. La excepción a esta regla es la costumbre de la gente rica, o las costumbres gentílicas en ocasiones especiales, tales como fiestas o cenas. De esto trataremos después en los capítulos posteriores. Para nosotros es fácil imaginar a Eliseo y a los hijos de los profetas comiendo en la posición oriental usual, cuando se dice, refiriéndose a ellos: "Y los hijos de los profetas estaban con el por lo que dijo a su criado: Pon una gran olla" (2 Reyes 4:38).

GRANOS CRUDOS Y TOSTADOS

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¿Qué clase de alimentos comían los judíos antiguos? "El alimento ordinario de la mayoría de los hebreos de los tiempos bíblicos, era pan, aceitunas, aceite, suero de manteca, y quesos de sus ganados, frutas y verduras de sus huertos y jardines, y carne en raras ocasiones'. Sólo muy pocas variedades podrían añadirse para tener una lista completa de los alimentos que se usaban en aquellos días.

USO DE GRANOS CRUDOS Y TOSTADOS

El comer los granos crudos es una costumbre moderna en Palestina que data de los
tiempos más antiguos. (Véase también "Comer el Grano en el Campo" Cap. 19). Los árabes em estos tiempos con frecuencia arrancan las espigas de grano y las estriegan en sus manos, para comerlos. La ley mosaica dice: "Y no comeréis pan, ni grano tostado, ni espiga fresca, hasta este mismo día, hasta que hayáis ofrecido la ofrenda de vuestro Dios" (Lev. 23:14; cf. Deut. 23:25; 2 Reyes 4:42).


Los discípulos de Jesús comían grano crudo en los campos. "Y aconteció que pasando él por los sembrados en un sábado segundo del primero, sus discípulos arrancaban espigas, y comían, restregándolas con las manos" (Luc. 6:1; cf. Mat. 12:1; Marc. 2:23). Por lo anterior puede verse que la costumbre de comer grano crudo ha prevalecido por miles de años.


Otro alimento muy común en el Oriente actualmente y que se usa desde los tiempos
bíblicos es el grano tostado. Este se prepara con los granos de trigo que no están completamente maduros. Se tuestan en una bandeja o en un comal de hierro. Este grano se come con o sin pan. "Isaí envió grano tostado a sus hijos cuando éstos estaban en el ejército, por mano de David" (1 Sam. 17:17). Abigail incluyó algo de él en su presente a David (1 Sam. 25:18). David también lo recibió de sus amigos cuando andaba huyendo de Absalón (2 Sam. 17:28). Estas Escrituras muestran que el grano tostado se ha usado por siglos.

MIEL

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Dios prometió a Israel "una tierra que fluye leche y miel" (Ex. 3:8; 13:5; Josué 5:6; Jer.
11:15). Las innumerables referencias a la miel o al panal en la Palabra de Dios, son pruebas de que en Palestina abundaban los productos de las abejas. Sin duda que los judíos cuidaban lãs abejas para que produjeran miel. Así muchas de las citas bíblicas indican que la miel silvestre era muy común. Los lugares favoritos para cazar las abejas eran las cavidades de los árboles, en donde Jonatán descubrió algo de miel y comió de ella (1 Sam. 14:25-27), en los agujeros de las rocas, de donde con frecuencia era extraída (Sal. 81:16); y algunas veces en los cuerpos secos de los animales, como cuando Sansón comió del cuerpo de un león muerto por él (Jue.
14:8, 9).


Los libros poéticos de la Biblia hebrea abundan en comparaciones de la miel. Los juicios de la Palabra de Dios son comparados a ella (Sal. 19:10). Palabras placenteras semejantes a ella (Prov. 16:24), y las novias en los Cantares de Salomón hablan de la miel (Cant. 4:11; 5:1). En los tiempos del Nuevo Testamento Juan el Bautista se alimentaba con langostas y miel silvestre allá en el desierto (Mat. 3:4). Y cuando Jesús quiso probar a sus discípulos que su cuerpo resucitado era un cuerpo real, pidió alimento y le dieron parte de un pescado asado, con miel (Luc. 24:41-43).


El Dr. Thompson relata que "en las grietas de un precipicio sobresaliente en Wady el
Kurn los enjambres de abejas han hecho su hogar. Se bajó a un hombre con cuerdas sobre lãs rocas, bien protegido de un ataque de las abejas, y pudo extraer una gran cantidad de miel. Este incidente es reminiscente de la expresión de Moisés en su canto de despedida: "E hizo que chupase miel de la peña. (Deut. 32:13).

segunda-feira, 17 de maio de 2010

LAVADO DE MANOS ANTES DE COMER

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Los orientales tienen mucho cuidado de lavar sus manos antes de la comida, y piensan que la manera de lavar sus manos los occidentales en el agua ya sucia por sus mismas manos, no es muy limpia, y es vergonzoso. El criado o quien tome su lugar, vacía el agua sobre lãs manos que han de lavarse, mientras éstas se mantienen sobre el lavamanos. Estos tienen uma cubierta cóncava con agujeros, de manera que el agua sucia se escurre por ellos y así queda fuera de vista. La manera de comer sin cuchillos, tenedores y cucharas, hace que sea muy necesario lavarse las manos. Que esta manera de lavarse estuvo en boga en tiempos de los profetas, se demuestra de la manera como Eliseo era caracterizado por los siervos del rey "Aquí está Eliseo hijo de Saphat, que daba agua a manos a Elías. (2 Reyes 3:11).


Eliseo había servido como criado a Elías, y vaciaba el agua para que su amo se lavara las manos. Esto era parte importante de sus obligaciones. Cuando los fariseos decían de los discípulos de Jesús, que éstos comían sin lavarse lãs manos (Mat. 15:1, 2; Marc. 7:1-5), era por el largo ceremonial que tenían de lavarse las manos, y de ello hablaban. La jerarquía judía de aquellos días dio un mandamiento positivo como había
de hacerse la ablución. No era pues una ley de Moisés sino una tradición de los ancianos. Jesús rehusó sancionarla como regla que debiera cumplirse. No era la costumbre de lavarse las manos antes de comer lo que Jesús objetaba, sino la autoridad que los rabíes reclamaban para orientar al pueblo exactamente sobre lo que debían hacer.

GRANADAS

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Granadas. Hay en la tierra de Palestina algunas variedades de granadas dulces y
amargas. El jugo de la variedad de granadas amargas se usa en lugar de los limones cuando éstos están escasos. La granada era grandemente estimada como fruta en los primitivos tiempos bíblicos, pues fue mencionada por Moisés como una de las excelencias de la Tierra Prometida (Deut. 8:8). El Cantar de los Cantares hace mención de los frutos del granado, de árboles, y de vino adobado con su jugo (Cant. 4:13, 6.11, 7.12, 8.2).

UVAS Y PASAS

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Uvas y pasas. Durante los meses de septiembre y octubre, primeras uvas maduras se
comen con pan como uno de los principales alimentos. Deben haberse cosechado muy buenas uvas en Canaán porque dos de los espías trajeron grandes racimos de uvas llevando dos en um palo, los que encontraron en el Valle de Escol (Núm. 13:24). Cuando los judíos vivieron em Palestina, las pasas eran de gran consumo. Abigail dio a David cien hilos de pasas (1 Sam. 25:18). También le fueron traídas a David pasas cuando estaba en Hebrón (1 Cron. 12:40, y otra vez cuando huía de Absalón, recibió gran cantidad de ellas (2 Sam. 16:1).

HIGOS

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Higos. En los tiempos del Antiguo Testamento esta fruta muy común, especialmente se usaban los higos secos. Abigail llevó doscientas pastas de higos a David (1 Sam. 25:18). Una pasta de higos también le fue dada al egipcio para revivirlo (1 Sam. 30:12). A David también lê llevaron pasitas de higo cuando estaba en hebrón, en tiempos del gran regocijo (1 Cron. 12:40).

ACEITE DE OLIVA

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Olivas y aceite de oliva. La oliva se usa mucho en escabeche pero la mayor parte de la
cosecha se usa para fabricar el aceite de oliva. En el Oriente, el aceite de oliva toma el lugar de la mantequilla, y es usado para cocinar. Un examen de las Escrituras indicará lo importante que era un alimento cocinado con aceite de oliva. La viuda que alimentó a Elías le dijo: "Que no tengo ni un pan cocido, que solamente un puñado de harina tengo en la tinaja, y poco de aceite en una botija" (1 Reyes 17:12).





Ella había dependido grandemente en el pan y aceite para su alimento, pero la existencia de ambos estaban terminándose. El milagro de Elías hizo multiplicación del sustento "Y la tinaja de la harina no escasearan no menguó la botija del aceite, conforme a la palabra de Jahweh que había dicho por Elías" (1 Reyes 17:16). La ofrenda de grano de la ley mosaica requería harina fina sin levadura, mezclada con aceite, azada en um sartén (Lev. 2:5). Y el profeta Ezequiel, al relatar a Jerusalén todas las bendiciones anteriores de Javé, le decía: "Comiste flor de harina de trigo, y miel, y aceite" (Ezeq. 16:13).

SILLA

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Sillas. Con una tal mesa en uso, se notaba la falta de sillas occidentales. Con referencia al uso de sillas en los tiempos bíblicos, se ha dicho: "En ocasiones ordinarias se sientan o agachan en derredor de una mesa baja, mientras que cuando están en comidas de ceremonia, se sientan en sillas o banquillos". Las veces que la Biblia habla del uso de sillas o banquillos em las comidas, incluye a hermanos de José sentados en banquillos en el banquete de Egipto (Gen. 43:33); y de David al tener un asiento en la mesa del Saúl (I Sam. 20:5-18). Ambos casos están relacionados con realeza o alta posición. En ocasiones ordinarias la "silla" usada la mayoría de los israelitas era el suelo sobre el cual se extendía una alfombra o estera.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

CASA DE LUXO NO ORIENTE ANTIGO

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Entre los árabes de los pueblos y villas de Palestina, las casas de más de una pieza son propiedad de personas más o menos prósperas. La palabra arábiga cuyo significado es "casa" también significa "una pieza". Lo mismo puede decirse de las casas pertenecientes a los hebreos. Como regla general las casas de una pieza están en las villas, y las de más de una pieza están en las ciudades.


Si se va a construir una casa de dos piezas, el oriental no las pone lado a lado, como lo haría un occidental. Más bien el ancho de una pieza se deja entre las dos, y se construye una pared entre los extremos, y como resultado de este arreglo, la casa tiene un patio abierto. Si el constructor desea hacerla de tres piezas, entonces una pieza substituye a la pared al extremo del patio y entonces habrá tres piezas en derredor del patio. Sí va a haber más de tres piezas en la casa, las piezas adicionales se añaden a aquellas en el lado, agrandándose así el patio.


VISTA Y ARREGLO DE LAS PIEZAS

Existe una gran diferencia entre una casa oriental y una occidental de más de una
pieza. El exterior de la casa occidental se hace tan hermoso como es posible, y especialmente la parte que da a la calle. Pero el exterior de una casa oriental presenta una apariencia despreciable en comparación. El frente de la casa oriental da hacia el patio, mejor que a la calle, como sucede con la casa occidental. El plano general de una casa oriental es una serie de piezas construidas en derredor de un patio abierto. La razón para este arreglo es que la reclusión es el pensamiento principal en mente.


EL PATIO ORIENTAL

Abierto hacia el cielo. Es importante para los occidentales darse cuenta de que al centro de la casa oriental de varias piezas, hay un patio abierto hacia el cielo. El patio es una parte importante de la casa. Uno puede estar en el patio y al mismo tiempo en la casa, así como también fuera de ella desde el punto de vista occidental. Como un ejemplo Mateo 26:69 dice:
"Y Pedro estaba sentado fuera en el patio". Esto quiere decir que Pedro estaba fuera en lãs piezas del patio, y también estaba en el patio abierto, localizado en la parte central del edificio.




Aunque el patio está abierto al aire, a veces un toldo se pone sobre parte de él. algunas casas tienen una galería en derredor a los lados del patio. Frecuentemente se plantan árboles, arbustos o flores. Estos patios orientales están a veces hermoseados por la presencia, de variadas flores, El salmista se refiere a esta práctica con las palabras familiares, "mas yo estoy como oliva verde en la casa de Dios" (Sal. 52:8).

Otra vez dice: "Plantados en la casa de Jehová nuestro Dios florecerán" (Sal. 92:13). El ilustra la verdad divina al referirse a árboles plantados en los patios de las casas. Nunca se plantaron árboles en el patio del templo.

Con frecuencia se construyen cisternas en los patios. Es interesante la historia de dos
hombres en los días de David que se escondieron de Absal6n. Se cuenta en 2 Sam. 17:18, 19, "Y llegaron a casa de un hombre de Bahurim, que tenía un pozo en su patio, dentro del cual se metieron. Y tomando la mujer de la casa una manta, extendiéndola sobre la boca del pozo, y tendió sobre ella el grano trillado, y no se penetró el negocio".


El pozo que aquí se menciona era una "cisterna" las cuales se cavaban en los patios
orientales para recoger el agua de lluvia. Cuando estas cisternas están secas, son muy buenos lugares para esconder fugitivos. Cuando la boca de la cisterna está al nivel del terreno, es fácil cubrirla con alguna manta, y luego esparcir el grano sobre la manta y así el escondedero puede guardarse secretamente.


Se hacen lumbres en los patios en tiempo de invierno. Esta práctica se ilustra con la
experiencia de Simón Pedro al negar a Jesús. Había un fuego en el patio de la casa del sumo pontífice donde Jesús estaba siendo juzgado. Juan 18:18 nos dice: "Y estaban en pie los siervos y los ministros que habían allegado las ascuas; porque hacía frío y calentábanse; y estaba también con ellos Pedro en pie, calentándose".


El palio como lugar de baño. Cuando la Escritura dice que David desde el terrado de su palacio vio a la hermosa Bath-sheba bañándose (2 Sam. 11:2) necesita entenderse que ella estaba en el patio interior de su casa, invisible a una observación ordinaria, pero cl rey desde el terrado de su palacio la vio y fue tentado a pecar.


Con frecuencia se usa el patio como comedor. Actualmente, como en los días de Jesús, con frecuencia se toman los alimentos en el interior del patio de una casa oriental. Sin duda alguna, Jesús fue invitado a participar de las comidas que se servían en el patio abierto de la casa de su hospedador.


LA PUERTA Y EL VESTIVULO

Localización y vista de la puerta. La puerta o Zaguán quedaba localizado a la mitad del
frente de la casa. Esta entrada estaba arreglada de tal manera que nadie podía ver hacia adentro desde la calle. A veces se construía una pared frente a la puerta, lo que llenaba el propósito.




Los zaguanes orientales casi siempre tienen pequeñas puertecitas como entrepaños
entre ellas. La puertecita se usa en ocasiones ordinarias, y el portón o zaguán se abre sólo en ocasiones extraordinarias. En Hechos 12:13 se habla de Pedro golpeando "a la puerta del palio", lo que sin duda quiere decir la puertecita incrustada en el portón.
El uso de llaves. La llave oriental de los tiempos modernos es semejante a la llave de
los tiempos de Isaías y ciertamente no se dice: "Y pondré la llave de la casa de David sobre su hombro.. El parece en nada a la variedad de llaves occidentales. Isaías 2:22.

El Dr. Johnson dice haber visto en Palestina algunas llaves de tal tamaño como para llevarlas en el hombro un hombre. Vio una llave como de cuarenta y cinco centímetros de grande. Comúnmente lãs llaves se hacen de madera. La cerradura se pone en el interior del portón o puertecita, y para hacer posible que el dueño de la casa pueda abrirla, se hace un hoyo en la puerta y mete su mano por este hoyo e inserta la llave. En el Cantar de los Cantares 5:4 la novia dice: "Mi amado metió su mano por el agujero (de la puerta)". Ella le vio meter la mano por el hoyo, para abrir la puerta y entrar.


El vestíbulo y las obligaciones del portero. El pasadizo interior lleva basta el patio y es
llamado vestíbulo. Está amueblado con algunos asientos para el portero y los criados. Fue en el vestíbulo en donde se efectuó una de las negativas de Pedro. "Y saliendo él a la puerta, lê vio otra, y dijo a los que estaban ahí: También éste estaba con Jesús Nazareno" (Mat. 26:7; Marc. 14:68) –


La obligación del portero, sirviente o miembro de la familia sirviendo en ese empleo, es
platicar con cualquier visitante que llame a la puerta y que desee ser admitido. El objeto de ello es dar oportunidad para reconocer la voz del visitante, e identificarlo como amigo. No se espera que la puerta se abra al llamar. El que está dentro dirá: "¿Quién?" y el que está fuera, en vez de dar su nombre, contestará "Yo". En Hechos 12:13 y 14 se dice: "Y tocando Pedro a la puerta del patio, salió una muchacha, para escuchar, llamada Rhode, la cual como conoció la voz de Pedro, de gozo no abrió el postigo". Cuando Rhode había escuchado la voz de Pedro entonces supo quién estaba fuera.


Las conocidas palabras del Apocalipsis 3:20 nos presentan la misma idea. "He aquí., yo estoy a la puerta y llamo: si alguno oyere mi voz, y abriere la puerta, entraré a él". Debemos reconocer la voz del Salvador que está llamando. Cuando Jesús fue caminando sobre las aguas hacia los temerosos discípulos en la tempestad, no dijo: "Soy Jesús, no tengáis miedo". Dijo más bien, .Yo soy, no temáis" (Mat. 14:27; Marc. 6:50; Juan 6:20). Oyeron SU VOZ y reconocieron que era la de Jesús. Los orientales están muy entrenados para escuchar las voces y por ello reconocen la de un amigo.


LA PIEZA SUPERIOR

El cuarto superior o cámara es realmente una parte muy indispensable en las casas
orientales, y en la Biblia con mucha frecuencia se hace referencia a él. (cf. 2 Reyes 1:2; 23:12; Hech. 9:37; 20:8, etc.) - Aquellos cuyos medios no les permiten tener ese cuarto se conforman con un cuarto hecho con tablas o un emparrado sobre el techo. Pero cuando pueden, construyen ese cuarto. Esto provee un lugar fresco en verano, un lugar de retiro, y si hay un huésped distinguido, se le aloja ahí. Si la casa tiene más de un cuarto en el techo. se le llama casa de verano, en contraste con la casa de invierno que está en la parte baja.


El cuarto más famoso a que se hace referencia en el Antiguo Testamento, es la câmara del profeta, construida para Eliseo, para que tuviese dónde alojarse, y un lugar para oración. Sin duda había una escalera por la parte de afuera que llegaba hasta el cuarto, de manera que el profeta pudiera entrar y salir sin molestar a la familia de la casa. El amueblado del cuarto incluía una cama, una mesa, un banquillo y un candelero (2 Reyes 4:10).


En el Nuevo Testamento tenemos el relato de algunos usos notables en los cuartos
superiores. Jesús envió a dos de sus discípulos para conseguir el uso de un aposento para tomar la pascua. Un cuarto superior bastante amplio fue puesto a su disposición. Con los millares de judíos de toda Palestina en Jerusalén a donde habían venido a celebrar la pascua, era de esperarse que quienquiera que tuviese tal cuarto, con todo gusto permitiría que se le diese tal uso (véase Mare. 14:12-16; Luc. 22:7-13). También la reunión de oración que precedió al Pentecostés se celebró en un aposento alto (Hech. 1:13) - Los supervisores lo traducen "aposento alto" más bien que un cuarto superior.

Es posible que haya sido el mismo aposento en que Jesús celebró la pascua con sus discípulos. De cualquier manera había venido a ser un lugar de reunión. La traducción de Weymouth dice: "Ellos subieron al aposento alto que era ya su lugar de reunión". Con referencia a la muerte de Dorcas, el Evangelio de Lucas nos dice que su cuerpo fue lavado y puesto en una cámara arriba, de acuerdo con la costumbre de aquellos
tiempos. El milagro al ser ella resucitada de los muertos, aconteció después de haber subido Pedro a la cámara alta (Hech. 9:36-41).


BAJAN AL ENFERMO A TRAVES DEL TECHO HASTA JESÚS


Se necesita tener un buen conocimiento de una casa oriental a fin de poder entender
bien la historia del hombre paralítico, a quien bajaron a través de un agujero practicado en el techo para depositarlo a los pies del Señor para que lo sanase. Los Evangelios de Marcos y Lucas nos dan el mismo aspecto de la historia. Marcos dice: "descubrieron el techo en donde estaba (Jesús) y haciendo apertura, bajaron el lecho en que yacía el paralítico" (Marc. 2:4) - Lucas nos dice de la siguiente manera: "y por el tejado le bajaron con el lecho en medio, delante de Jesús" (Luc. 5:19). Estos hechos presentan algunas dificultades y varias interpretaciones se han ofrecido para resolver el problema. Daremos aquí las más probables.


La explicación más sencilla es la del Dr. Thompson. El sugiere que las maderas,
arbustos espinosos, la mezcla y la tierra del techo fueron rotos y puestos a un lado lo suficiente para meter al enfermo dentro de la casa. El dice que esto pudo haberse hecho y reparado luego el desperfecto. Con frecuencia se practica esta misma operación para bajar el grano o la paja o alguna otra cosa a través del agujero. El mismo da testimonio de haberlo visto. La única diferencia acerca del proceso, con la multitud dentro de la casa, seria la molestia que causaria el polvo.


Parece ser que la relación de Lucas sobre la bajada del paralítico a través del techo
presenta una dificultad a esta interpretación. Algunos han considerado que "el tejado o sean lãs tejas" es una referencia al techo ordinariamente construido en el Oriente. La palabra griega para "tejado" quiere decir, "hecho de barro" y tal palabra puede describir un techo de tierra aplanado con rodillo, dejándole secarse y endurecerse como la arcilla.


Algunos otros maestros de la Palabra tienen una idea distinta de lo que se hizo con el
paralítico. Defendiendo este punto de sita, el Dr. Edersheim dice lo siguiente: "Difícilmente se puede uno imaginar que los que llevaban al paralítico hubiesen cavado un agujero a través del techo. sin hablar de la interrupción e inconveniencia causadas a aquellos que se encontraban dentro de la casa con dicha operación.


Pero tal objeción no tendría caso si nos refiriésemos no al techo principal de la casa, sino al de la galería cubierta bajo la cual creemos que estaba el Señor... En tal caso, debe haber sido bastante fácil destechar la cubierta de tejas y ladrillos, y entonces habiendo hecho el agujero a través de las ligazones que soportan las tejas, bajar su carga en medio y frente a Jesús." El Dr. Ederheim dice en relación con esto, que tanto en el exterior como en el interior había escaleras que conducían hasta el techo.


MEJOR AMUEBLADO


El amueblado sencillo de una casa de una sola pieza, donde vive el común del pueblo,
ya ha sido descrito anteriormente. Las casas de más de una pieza eran habitadas por personas de mejores posibilidades. Los ricos tenían tanto cuartos bajos como superiores, y por supuesto, el amueblado era mejor. El diván o asiento alto se colocaba en derredor y a la orilla de lãs piezas. Los ricos adornaban y les ponían piso. Se usaban como asientos durante el día, y por las noches sobre ellos se ponían las camas. Amós habla de la riqueza, y dice que tenían camas de marfil en su tiempo (Amós 6:4). Común mente la cama usada era una colcha y una almohada que podía colocarse en el lugar que se deseaba. En los hogares ricos había en abundancia carpetas, cortinas, y telas para toldos. Es costumbre oriental sentarse en el diván
con las piernas cruzadas.